“Porque o Espírito que vocês agora receberam não é um espírito de escravidão, para colocá-los novamente no cativeiro do medo, mas vocês receberam o Espírito de adoção, [o Espírito que produz filiação] na bênção do qual clamamos: Aba (Pai)! Pai!”.
Romanos 8:15 (AMP, tradução livre)
Certa noite, depois de um culto de adoração, um amigo e eu saímos e de repente ficamos maravilhados com a beleza que nos cercava. Era uma daquelas noites claras e leves de inverno em que o brilho da lua e das estrelas quase nos deixa sem fôlego. Eu disse ao meu amigo: “Tommy, olhe isso!” Então ele olhou para cima com um daqueles sorrisos do Espírito Santo que toma todo o rosto e com uma voz cheia de ternura, disse: “Meu Papai fez isto!”.
“Meu Papai…”. Jamais esquecerei a maneira como ele disse aquilo.
Algumas pessoas poderiam pensar que ele não deveria falar em termos tão familiares a respeito de Deus, mas elas estão erradas. É bíblico falar assim sobre Ele. A palavra aramaica para pai — Aba — é usada diversas vezes no Novo Testamento. A tradução mais precisa para essa palavra em português é “papai”. É uma palavra que significa proximidade. Ela fala de um relacionamento que foi desenvolvido através do tempo passado juntos.
“Pai” é uma coisa. “Papai” é outra.
Quando eu era pequeno, meu pai, às vezes, era o meu “Pai” e, outras vezes, ele era meu “Papai”. Quando estávamos caçando patos, ele era “Papai”. Quando ele dava ordens que queria que fossem obedecidas instantaneamente, ele era o “Pai”.
Deus também é assim. Ele é o seu Pai e seu Papai. Há momentos em que vocês serão muito sérios e diretos um com o outro. Outras vezes, vocês serão mais tranquilos e relaxados. Mas de uma forma ou de outra, quando você tiver comunhão suficiente com Ele para conhecê-lo, você vai querer estar perto dele o tempo todo.